Se pudéssemos colocar o ato de entregar o coração a alguém em
uma imagem seria a de um coração batendo, preso por cordas,tal uma marionete.
Esses
fios ficariam ligados a outra pessoa.
Esse seria o amor.
Cada vez que nos
afastássemos, o coração bateria tão descompassado que começaria a se enrolar
nas próprias cordas.
Ele ficaria tão enredado que ao bater seria esgoelado,
apertado, doído.
Essa seria a saudade.
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