Às vezes é
preciso mudar o rumo. Nem toda escolha é acertada e é preciso voltar uma casa e
até ficar uma rodada sem jogar. Não há de temer as mudanças, mar sem vento não
faz o veleiro navegar e ficar parado dependendo de correnteza é tão inseguro...
Muito mais fácil chegar às pedras assim do que sabendo para onde ir.
Mesmo com GPS ligado
e caminho traçado há os momentos em que mudamos de rumo por um sopro de vento não
esperado, mas precisamos manter a calma e perceber que se isso acontece é
preciso recalcular a rota e conhecer outros caminhos.
Precisamos
mudar de círculos, pular de quadrado, mudar de ramo, seguir outros cheiros,
trocar de companhias, deixar de admirar quem não for realmente digno, deixar de
buscar o que não for realmente importante, deixar de se importar com quem não
se importa, deixar de se doer por quem tem prazer em machucar.
É preciso ser
forte, levantar a cabeça e reavaliar o percurso, o foco, o objetivo e seguir
com poucas bagagens, somente as que importarem – ou melhor, que se importarem.
VL
Nenhum comentário:
Postar um comentário